Livro IV - Divinação

Este artigo é um capítulo de O Templo do Rei Salomão

Uma extensa biografia mágica baseada no diário de Frater Perdurabo.

.
Leia em 4 min.

ו
Livro IV
Divinação

  1. A Forma de Divinação empregada.
  2. O Divinador.
  3. As Forças que atuam na Divinação.
  4. O Assunto da Divinação.
  5. A Preparação de todas as coisas necessárias, e o correto entendimento do processo, de modo a formular um elo de ligação entre o processo empregado e o Macrocosmo.
  6. Invocação do Superior: arranjo do Esquema de Divinação, e a iniciação das forças do mesmo.
  7. O primeiro registro sobre o assunto: A primeira afirmação dos limites e das correspondências: o início do trabalho.
  8. A formulação real e cuidadosa da questão demandada: e a consideração de todas as suas correspondências e sua classificação.
  9. O anúncio em voz alta de que todas as correspondências tomadas são corretas e perfeitas: o Divinador coloca sua mão sobre o instrumento de Divinação: em pé no Leste do Altar, e se prepara para invocar as forças necessárias na Divinação.
  10. Invocação solene das forças espirituais necessárias para ajudar o Divinador na Divinação. Então que ele diga: “Levanta-te diante de mim clara como um espelho, ó visão mágica necessária para a realização desta divinação”.
  11. Definir com precisão os termos da questão: colocando-se claramente por escrito o que já é conhecido, o que se suspeita ou está implícito, e o que se pretende ser conhecido. E assegurar-se de que tu verifica no início do julgamento a parte que já é conhecida.
  12. Em seguida que o Divinador formule claramente em dois grupos ou categorias (a) os argumentos a favor (b) os argumentos contra o sucesso do tema de sua divinação, de modo a ser capaz de daí traçar uma conclusão preliminar de cada lado.
  13. Primeira formulação de um juízo conclusivo a partir das premissas já obtidas.
  14. O mesmo que na seção L.
  15. Formulação de um segundo juízo, desta vez dos desenvolvimentos decorrentes daqueles indicados no processo anterior de julgamento, que foi uma preliminar para esta operação.
  16. A comparação do primeiro julgamento preliminar com um segundo julgamento desenvolvendo-se a partir dele: de modo a permitir que o Divinador forme uma ideia da provável ação de forças além do plano real pela invocação de uma figura angelical consoante ao processo; e neste assunto tome cuidado para não errar em teu juízo através da ação de tuas próprias ideias preconcebidas; mas somente confiando – após os devidos testes – na indicação dada a ti pela forma angelical. E saiba que, a menos que a forma seja de natureza angélica, sua indicação não será confiável; percebendo, que se for um elemental, estará abaixo do plano desejado.
  17. O Divinador agora formula seu juízo inteiro de forma completa e abrangente, tanto para o futuro imediato quanto para o desenvolvimento do mesmo, levando em conta os conhecimentos e indicações dados a ele pela forma angelical.
  18. Tendo este resultado diante dele, que o Divinador agora formule um novo processo de divinação, com base nas conclusões a que chegou, de modo a formar uma base para uma operação adicional.
  19. Formule os lados a favor e contra de um novo julgamento, e deduza a conclusão a partir da nova operação.
  20. Então o Divinador compara com cuidado todo o julgamento e as decisões a que chegaram com suas conclusões, e entrega agora claramente um julgamento sucinto e consecutivo sobre isso.
  21. O Divinador dá conselhos ao Consulente sobre que uso ele fará do julgamento.
  22. O Divinador formula claramente com que forças pode ser necessário trabalhar a fim de combater o Mal, ou fixar o Bem, prometidos pela Divinação.
  23. Por fim, lembre-se de que para ti uma divinação deve ser como uma obra sagrada da Magia Divina da Luz, e não deve ser realizada para agradar a tua curiosidade sobre os segredos de outro. E se por este meio tu chegar a um conhecimento dos segredos de outrem, tu deverás respeitá-lo e não traí-lo.

Traduzido por Alan Willms

Capítulo anterior em breve!
« Livro III - Invisibilidade, Transformações e Desenvolvimento Espiritual
Próximo capítulo em breve!
Livro V - Processos Alquímicos »
Gostou deste artigo?
Contribua com a nossa biblioteca