XXXI – Correspondências entre os Alfabetos Enoquiano e Etíope

Este artigo é um capítulo de Os Pergaminhos Voadores

Uma observação sobre os alfabetos enoquiano e etíope.

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Pergaminho Voador Nº XXXI
A Correspondência Entre os Alfabetos Enoquiano e Etíope

Pela M.H. Soror V.N.R. (Moina Mathers)

[Nota de Frater S.R.: aqui novamente temos referência a páginas e diagramas que não estavam no original consultado. Quando possível, procuraremos outra versão e revisaremos o texto de acordo.]

No Livro do Concurso das Forças afirma-se que as letras do Alfabeto Enoquiano são da natureza de sigilos e podem, portanto, ser mais bem empregadas para fins mágicos do que os nossos caracteres romanos comuns, e nós encontramos provas de sua força e retidão quanto à correspondência na vidência dos quadrados das Tabelas Enoquianas. Uma ou mais dessas letras sendo colocadas no quadrado em particular empregado em uma visão, ao invés da letra romana, ajudará no poder da vidência compelindo a força da concentração sobre um quadrado em questão e nenhum outro.
Pois por maior que seja o poder de Clarividência, o estudante se achará obtendo resultados errôneos se ele não levar suas correspondências até o último detalhe. Portanto, é aconselhável usar o sigilo em particular do quadrado, bem como o geral da Tabela, e naturalmente, também os Nomes governantes (da Deidade, Angélicos e outros) com a pronúncia e vibração correta dos mesmos, as cores, etc. e etc.

A origem do Livro do “Concurso das Forças” a partir da Sabedoria egípcia é inquestionável, pois vemos que a própria chave do esquema destas tabelas é o significado esotérico dos Grandes Símbolos Egípcios da Pirâmide e da Esfinge. Então a probabilidade é que este idioma na Tabela tem sua origem no Egito e sua estreita semelhança com o Etíope (que geralmente se supõe ser derivado do Egípcio) é muito remarcável como a Tabela na página 000 demonstrará.

Certamente, algumas dessas letras têm uma semelhança somente quando invertidas ou transpostas, mas isto não é surpreendente quando consideramos a natureza dos hieróglifos, que podem ser lidos da direita para a esquerda ou vice-versa e para baixo ou em grupos, e que uma letra também pode ser girada para várias direções.

O Etíope é composto (de acordo com a Gramática Hebraica de Gesenius) de 26 letras todas consoantes (como são a maioria das línguas semitas), as vogais sendo expressas por pequenas curvas ou traços em número de sete, por exemplo (aqui a curva ou traço está do lado direito e ainda está à metade do caminho para cima. No segundo caso, a curva está no topo.)

Nas Tabelas, quando escritas em caracteres romanos, as vogais as vezes são omitidas. É por esta razão que nos foi dito para pronunciar certas vogais depois de certas consoantes, por exemplo, se B em um nome de um Anjo antecede outra consoante, como em SOBHA, tu podes pronunciar SOBAYHAH (Livro das Chamadas Angélicas).


Traduzido por Alan Willms

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