XI – Clarividência

Este artigo é um capítulo de Os Pergaminhos Voadores

Sobre as diferentes formas de clarividência: Vidência & Viagem pela Visão do Espírito e a Ascensão nos Planos. Também sobre a necessidade de se consagrar o símbolo empregado.

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Pergaminho Voador Nº XI
Clarividência

pelo G.H. Fra. D.D.C.F. (S.L. MacGregor Mathers)

[Nota de Frater S.R.: o termo Skrying foi traduzido como “Vidência” e o termo “Descrying”, sua origem, como “Percepção”. Na maioria dos casos usamos “tabela” para “table”, visto parecer se referir às tabelas de letras formando nomes divinos.]

A fim de obter uma ideia clara da relação do Homem com o Universo, e com os planos espirituais, é necessário compreender e perceber que o esquema das Dez Sephiroth, e sua representação simbólica como a Árvore da Vida, deve ser aplicado tanto ao Macrocosmo quanto ao Microcosmo; aos Céus Celestiais, às Estrelas, aos Planetas, ao Mundo e ao Homem. Um aspecto desta afirmação que foi recentemente apontada para vocês, e foi demonstrado para vocês no mundo, é em referência ao esquema da Divinação; você deve ampliar ainda mais esta ideia quando se considera a lógica de Clarividência e deve reconhecer um arranjo Sephirótico na constituição de cada Estrela, e de cada átomo, do Homem e de seus princípios.

Nós olhamos acima de nós o céu, e vemos as Estrelas, e é comumente suposto que vemos os globos materiais, sua Malkuth, mas eles são de constituição complexa e só vemos sua aura ou atmosfera luminosa, contendo o restante das Sephiroth, etc., ou um reflexo delas.

Então, quanto a nós mesmos, nunca devemos esquecer o nosso próprio simbolismo complexo Sephirótico, e que os nossos corpos que nós alimentamos e vestimos são somente o nosso Malkuth em seu plano mais baixo, e que as nove Sephiroth superiores pairam em nossa volta em nossas auras, ou atmosfera.

Passamos a vida afetando os outros, e sendo afetado pelos outros, através destes envelopes akáshicos que intimamente nos cercam – de forma que quando fechamos os olhos do corpo e dos sentidos sobre o mundo material, nós primeiro apreendemos pela visão interior sobre as essências de nossas próprias e contíguas naturezas. Essa percepção do nosso próprio ambiente é uma fonte de erro para o iniciante em Clarividência; pois ele acredita ter saído e visto outros lugares, e pode estar apenas entre as imagens confusas de sua própria aura.

Um antigo nome para a Clarividência, em nossos antigos manuscritos, era “Vidência na Visão do Espírito”, tornar-se um “Vidente” não era simplesmente se tornar um Adivinhador, mas aquele que percebe o que ele aspira, não apenas o receptor impassível de visões além do controle ou da definição .

Quando se está na vida comum no reino de Malkuth, há uma pequena confusão de visão, mas quando se deixa voluntariamente o nível morto do materialismo e se sobe o Caminho de Tau para Yesod, então há uma confusão de luzes; entra-se no âmbito dos raios do Qesheth, que atravessam, refletem e colorem, as cores do Arco-Íris espalhadas sobre a terra, e aqui então precisamos de instrução e orientação para evitar a confusão e a loucura. E ainda esta fase deve ser atravessada – para ir mais alto.

Além de Yesod você entra no caminho de Samekh, o caminho estreito e apertado que leva a regiões verdadeiramente espirituais da percepção, isso é alcançado pelo processo chamado de Ascensão nos Planos.

Nosso assunto cai mais convenientemente em três tópicos, que estão, no entanto, intimamente relacionados, e as três formas ou estágios passam um para o outro.

  1. Clarividência. Percepção na Visão do Espírito.
  2. Projeção astral. Viagem na Visão do Espírito.
  3. Ascensão nos Planos.

Comece com a Clarividência simples, e depois passe para os outros estados.

É recomendado começar esta forma de ocultismo prático por meio de um Símbolo, tal como um desenho, ou diagrama colorido, relacionado em desenho, forma e cores ao assunto escolhido para estudo. Os emblemas dos Tattva simples e compostos são adequados para este processo. É melhor que não estejam nas cores complementares “brilhantes” para este propósito, pois apesar de serem mais poderosos, também são mais cansativos para o estudante. O Símbolo deve ser de tamanho conveniente, para que o olho o veja de relance, e não tão grande que exija demasiada proximidade da vista para perceber os detalhes.

Existem várias escalas de cor, mas para nosso presente propósito só precisamos observar duas. Em primeiro lugar, a escala do Rei, a da G.D.; e a do Adepto Menor. Escarlate é Fogo, Amarelo é Ar, Azul é a Água, Quatro cores maçantes são a Terra, e o Branco é o Espírito. Em segundo lugar, o esquema dos Tattva, que é quase o mesmo da nossa escala da Rainha, que é aplicado também às cores Sephiroticas no Diagrama do Minutum Mundum. Vermelho é fogo, Branco acinzentado é água, Amarelo-ouro é Terra, Azul (esverdeado) é Ar, Violeta-negro é Akasha ou Espírito.

As Tabelas e os Telesmas são descritos como sendo feitos em Cores Brilhantes, quando em uma tabela, uma certa cor e a sua cor complementar direta são mostradas em oposição e brilham por contraste. Em tais tabelas as forças elementais se manifestam mais rapidamente, e a maioria dos estudantes pode perceber seus brilhos de radiância, que são, no entanto, em parte subjetivos e em parte objetivos. Elas atraem e refletem os raios de luz a partir do plano akáshico que as envolve.

Estas tabelas, quando formadas por um Adepto de altas consecuções espirituais, recebem dele uma carga de força akáshica de um caráter magnético; conforme linha por linha e cor por cor é adicionada, o Telesma cresce em virtude, bem como o progresso rumo à compleição. Mas o iniciante falha, portanto, em impregnar seu trabalho com sua força vital e astral e seu Telesma acabado precisa de uma cerimônia de consagração, após a qual a figura deve permanecer sagrada somente ao seu toque. Todo Telesma, no entanto, é melhor consagrado cerimonialmente, pois então ele retém mais firmemente a “carga” de força, e se, cuidadosamente preservado, à parte da contaminação e da influência por outro Telesma, manterá a força por um período indeterminado. Todo trabalho Oculto poderoso, como este, esgota a Força Vital, especialmente dos iniciantes, e você sentirá logo de primeira uma exaustão distinta de perda de akasha, que no entanto não é perdido, mas transferido para o símbolo e ali preservado, dissolvendo-se a partir daí, apenas lentamente no oceano de energias.

Para usar o Símbolo para Clarividência, coloque-o diante de você, como sobre uma mesa, coloque as mãos ao lado dele ou segure-o com ambas as mãos, então, com a máxima concentração, encare-o, compreenda-o, formule os seus significados e relações. Quando a mente estiver firme sobre ele: feche os olhos e continue a meditação, e deixe que a concepção ainda permaneça diante de você, retenha o desenho, a forma e a cor na aura akáshica, tão claramente quanto pareciam na forma material para a visão exterior. Transfira o esforço Vital do nervo óptico para a percepção mental, ou visão pensamento, como distinta da visão com os olhos; que uma forma de percepção deslize com a outra – produza a realidade da visão do sonho, por vontade positiva no estado desperto. Tudo isso só será possível se a mente estiver firme, clara e sem perturbações e a vontade poderosa. Isso não pode levá-lo ao sucesso se você estiver em um estado inadequado de ansiedade, medo, preocupação ou expectativa. Você deve produzir paz, solidão e repouso e você deve banir todas as influências que perturbam.

Mas, acima de tudo, nunca tente estas Artes Mágicas se houver algum ressentimento na mente, raiva ou qualquer paixão ruim; porque se você tentar, quanto mais você conseguir, maior será o mal que seguirá – para si mesmo.

Com a condição favorável, o processo pode ser continuado, e isso por meio da introdução na Consciência e formulação em som, dos maiores Nomes Divinos associados; esta invocação produz e harmoniza correntes de força espiritual em sintonia com o seu objeto. Então siga com os nomes sagrados de importância Arcangélica e Angélica, produzindo-os mentalmente, visualmente e vocalmente.

Então, protegendo a sua abstração do ambiente que o cerca, e ainda concentrando-se no símbolo e suas ideias correlatas, você deve procurar uma percepção de uma cena, panorama, ou a visão de um lugar. Isso também pode ser causado por uma sensação de abrir, como uma cortina é aberta, e ver o “interior” do símbolo diante de você. Conforme a cena recai sobre você, particularize os detalhes, e procure por objetos, e então por seres, entidades e pessoas – atraia a atenção deles, chame-os mentalmente pelos títulos e cortesias adequados, e pelos sinais e símbolos corretos e apropriados, tais como os sinais dos Graus, Pentagramas, etc. Teste-os pelos nomes divinos e angélicos, observando a sua atitude e respostas. Assim, perdendo de vista o símbolo, você vê a sua interioridade, percebe as coisas como num espelho por Reflexão. Nesta forma de Percepção, observe que você vê os objetos invertidos, como se da direita pra esquerda, pelo qual uma permissão adequada deve ser dada. Você projeta, neste processo, parte de seu próprio vigor e força de espírito sobre o símbolo, e por isso você atrair e anexa a ele mais força akáshica do ambiente, daí os resultados obtidos. Se, em vez desta simples Visão do Espírito, um raio de si mesmo for enviado e realmente vai para um lugar (projeção astral), não há necessariamente a sensação de inversão dos objetos.

Ao usar símbolos é necessário evitar a auto-hipnose, pois esta ocorrência o induziria à mediunidade, e a ser o brinquedo das forças que você deve controlar, e que não deve permitir que o controle. Por esta razão, em parte, é bom que não se tenha o Símbolo muito pequeno. É vantajoso tratar destas pesquisas com o auxílio da presença dos quatro Implementos Mágicos, e até mesmo segurar na mão o que for adequado à investigação. Se você entrar na Visão do Espírito sem um Símbolo, você segue com um símbolo mental, imaginado na Luz Astral: este não é um processo sábio para os aprendizes porque abre a porta para outros efeitos do Astral; você cria um vórtice, ao qual outras influências astrais são atraídas e isso pode resultar em confusão e prejuízo.

O processo de trabalhar com um pequeno símbolo colocado sobre a testa, ou em outro lugar, não é totalmente bom; é mais suscetível de perturbar a circulação do Cérebro e causar ilusão mental e perturbação, dor de cabeça, e exaustão nervosa, do que o primeiro método.

Ao usar símbolos colocados diante de você – é uma adição útil dispor de uma tábua circular (ou quadrada) grande, em torno da qual são colocados os Nomes Divinos, etc., relacionados aos Elementos, e aos pontos cardeais; em seguida, depois de organizar devidamente isso, com o auxílio da bússola, coloque o símbolo sobre e no centro deste quadro.

A Projeção Astral, embora de um ponto de vista seja um desenvolvimento da Clarividência, por outro é outra coisa: na Projeção Astral, o Adepto emite de seu Ego um raio de percepção de sua identidade, e pela Vontade desenvolvida e instruída, envia-o para viajar para o local desejado, foca nele lá, vê aquele lugar – diretamente e não por reflexo – percebe seu lar corporal, e reentra nele.

Nesta Viagem do Espírito, o processo também pode ser começado pelo Símbolo, como antes, ou apenas pela Vontade; mas de qualquer maneira os Nomes Divinos deveriam ser usados e confiados. Se o raio for emitido, e você tiver sucesso nesta viagem para o lugar – você percebe um resultado diferente daquele do clarividente, as coisas e cenas-visões como espelhos em vez de serem como uma imagem, têm a terceira dimensão, a solidez, elas destacam-se primeiro com baixo-relevo, então você vê como se a partir de um Globo, como se diz, pela visão de um pássaro. Você se sente livre para ir para o lugar, para descer sobre ele, para pisar sobre a cena, e para ser um atuante ali.

Tendo obtido sucesso na projeção, você deveria praticar o método sempre que tiver oportunidade, e tendo passado a qualquer lugar, deveria se esforçar – e se você Quiser – o sucesso seguirá – passar por todos os elementos, Água e Terra, bem como através do Ar – a prática lhe permitirá voar através do ar rapidamente ou lentamente como quiser, e nadar pela água, ou passar pela terra e pelo fogo sem medo com o auxílio dos Nomes Divinos, nesta Projeção Astral.

Então busque as formas e as pessoas do lugar ou do Plano que você atingiu, procure conversar com eles, por voz, palavra, letra e símbolo e exija admissão, etc., por meio de sinais, e pela invocação. Toda figura deve ser posta à prova e testada, não importa se ela aparece como ela é ou se é um poder ilusório e uma força enganadora encarnada. Pode ser, também, que a sua viagem não é real, e que você está vagando em seu próprio ambiente, e é enganado pela memória, etc.; consequentemente você pode estar se auto-enganando por suas próprias recordações.

Ponha à prova todos os seres, e se forem oferecidos favores ou iniciação por qualquer um deles, ponha-os à prova e os teste pelos nomes e forças Divinos; e sempre se lembre de seu próprio Juramento de Adepto e sua lealdade a isso, ao seu Self Superior, e ao Grande Anjo HVA, diante do qual você foi preso à Cruz do Sofrimento, e a quem você jurou obediência.

Este velho Provérbio consagra uma grande verdade, como muitos deles o fazem: “Acredites estar  e  tu estarás”.

A Ascensão nos Planos é um processo espiritual direcionado a concepções espirituais, e objetivos mais elevados; pela concentração e contemplação do Divino, você formula uma Árvore da Vida passando de você aos reinos espirituais acima e além de você. Imagine que você está em Malkuth – então pelo uso dos Nomes Divinos e aspirações você se esforça em subir para cima pelo Caminho de Tau em direção a Yesod, negligenciando os raios que se cruzam, que atraem você conforme você passa. Olhe para cima, para a Luz Divina que brilha de Kether para baixo, sobre você. De Yesod segue o Caminho da Temperança, Samekh, a flecha que abre caminho para cima conduz a Tiphereth, o Grande Sol central do Poder Sagrado.

Invoque o Grande Anjo HUA, e imagine-se estando amarrado na Cruz do Sofrimento, cuidadosamente vibrando os Nomes Santos aliados à sua posição, e que assim a visão mental possa alcançar Planos Superiores.

Há três tendências ao erro e à ilusão em especial que assaltam o Adepto nestes estudos. Elas são a Memória, a Imaginação e a Visão real. Estes elementos de dúvida devem ser evitados pela Vibração dos Nomes Divinos, e pelas Letras e Títulos dos “Senhores Que Vagam” – as Forças Planetárias, representadas pelas Sete letras duplas do alfabeto hebraico.

Se a Memória seduzir-te ao erro, peça ajuda a Saturno, cujo Título do Tarô é “O Grande da Noite do Tempo”.

Formule a letra hebraica Tau em Branco.

Se a visão mudar ou desaparecer, a sua memória falsificou seus esforços. Se a Imaginação te enganar, use a letra hebraica Kaph para as Forças de Júpiter, chamado de “Senhor das Forças da Vida”. Se o Engano for o da Mentira – inverdade intelectual, recorra à Força de Mercúrio pela letra hebraica Beth. Se o problema for a Hesitação da Mente, use a letra hebraica Gimel para Lua. Se a tentação do prazer for o erro, então use a letra hebraica Daleth como auxílio [1].

Nunca tente de modo algum qualquer um desses processos Divinos quando sob influência da Paixão ou da Raiva ou do Medo – desista se o desejo pelo sono se aproxima, nunca force uma mente desinclinada. Equilibre o Mem e o Shin de sua natureza e mente, de modo a deixar Aleph como uma chama gentil subindo suavemente entre eles.

Você deve fazer todas essas coisas por si mesmo e sozinho. Ninguém pode instigá-lo ou levá-lo. Não tente instigar ou levar os outros. Você só pode apontar o caminho e guiar, mas não deve ajudar os outros.

Uma pessoa forte pode galvanizar uma fraca, mas seu efeito é apenas uma insensatez temporária, não fazendo bem nem ao forte nem ao fraco. Só ofereça orientação para aqueles que estão fazendo os esforços necessários por si mesmos; não preste assistência a um pupilo negligente, nem encoraje aquele cujo desejo não está no trabalho.

Esta regra está aberta para alguma alteração quando, passando de nossos estudos Místicos, você se refere à orientação mundana da infância – um pai está em uma posição especial, e tem um direito natural incumbido a ele de treinar, orientar e proteger uma criança.

Ainda assim, mesmo aqui, proteja e conduza, mas não “obceque” uma criança, não substitua todos os objetivos pessoais da prole por suas próprias predileções peculiares e pessoais. O ideal de retidão verdadeira de um homem muitas vezes é ele mesmo, e a sua ideia de fazer o bem a uma criança é torná-la como ele mesmo. Agora, embora este pai possa ser um bom homem, a sua forma de bondade não deve ser tornada em um tipo universal, e há muitas outras formas igualmente existentes e igualmente aptas a existir, e qualquer tentativa de ditar muito de perto a “vida correta” de uma criança pode, enquanto falhar no sucesso, ainda deformar da verdade o que doutra forma passaria a um Bom Caminho, através de sua via particular.

É bom fazer você mesmo todos os símbolos para uso Clarividente, caso contrário, para obter um resultado puramente individual você terá que banir a influência de quem os fez.

É melhor praticar a Clarividência superior sozinho, ou apenas com outras pessoas da máxima pureza, e em quem você tenha a máxima confiança.

Se mais de um estiverem tentando em conjunto o mesmo processo, há uma fonte de erro em que ali se forma na Luz Astral um símbolo complexo, e segue-se uma luta sobre quem deve conduzir a direção das correntes. Quando dois se sentam juntos, como na Cripta, eles devem estar equilibrados: e assim também com três. Para dois, um de cada lado do Pastos ou um em cada extremidade; para três, assumir a posição dos ângulos de um triângulo, digamos um na cabeça do Pastos, um à direita e um à esquerda da forma da Rosa-Cruz Cristã.

Exemplo:

A M.H. Soror V.N.R. 6=5, sentou-se em uma mesa, de robe, e pegou uma carta colorida com o símbolo do Tattva (Tejas-akasha) – um triângulo vermelho com a ponta para cima, sobre cujo centro há um ovo escuro preto-violeta. Ela pôs as mãos aos lados de seu corpo, ou segurou a carta reto diante dos olhos (segurava a Baqueta Mágica do Fogo). Ela fixou os olhos e contemplou e considerou conforme o Símbolo crescia diante dela, ampliou-se e preencheu tanto o lugar que ela parecia passar para dentro dele, ou dentro de um grande triângulo de fogo. Ela percebe que está na presença de um deserto de areia, desagradável, seco e quente.

Ela pensa e vibra – Elohim. Parece haver ação, aumento de calor e luz. Passando através do símbolo e da cena: parece chegar e descer lá, sente a areia quente e seca – percebe uma pequena pirâmide ao longe – Deseja se erguer e voar através do ar até ela, desce ao seu lado, dá a volta, vê uma pequena porta quadrada de cada lado. Vibra – “Elohim-Michael-Erel-Seraph, Darom. Ash”.

Bate o pé cinco vezes – uma figura aparece em uma entrada, bate novamente cinco vezes e vibra Seraphiel. A figura de um Guerreiro conduz para fora uma procissão de Guardas, ela pede por seu Selo – ele mostra um símbolo complexo de quatro triângulos em torno de um emblema central – ? enganoso. Traça Beth diante dele, ele parece estar aterrorizado. Retira o Símbolo – ele é cortês – pergunta a ele sobre a pirâmide; ele diz que eles conduzem cerimônias ali – ela busca admissão – dá o sinal de 0=0 – há um sentimento de oposição – dá o sinal de 1=10, isso parece bastar – Mas ele dá os sinais do Adeptado – os Guardas ajoelham-se diante dela e ela passa para dentro – uma luz ofuscante, como num Templo. Um Altar no meio – figuras ajoelhadas o cercam, há um trono mais além, e muitas figuras sobre ele – eles parecem ser Elementais de natureza Ígnea – ela vê um Pentagrama, coloca um Leão nele, agradece a figura que a conduz – Deseja passar através da pirâmide, encontra-se fora no meio da areia. Deseja o seu retorno – retorna – percebendo o seu corpo em Robes sentada no Hall da Segunda Ordem.


[1] Use a letra hebraica Peh para Marte, para coagir o sentimento de raiva e violência. Use a letra hebraica Resh para o Sol, para coagir o sentimento de vaidade, arrogância.


Traduzido por Alan Willms

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