Segunda Palestra: Yama

Este artigo é um capítulo de Oito Palestras Sobre Yoga

Uma revisão do conceito clássico de Yama como controle ao invés de proibição.

.
Leia em 16 min.
Banner

Segunda Palestra:
Yama

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

Estrelas e amniotas placentários! E vós, habitantes dos dez mil mundos!

A conclusão de nossas pesquisas na semana passada foi que o Yoga supremo que concede a emancipação, que destrói o senso de separação que é a raiz do Desejo, deve ser feito pela concentração de cada elemento do ser e aniquilando-o pela íntima combustão com o próprio universo.

Eu poderia observar aqui, entre parênteses, que uma das dificuldades de se fazer isso é que todos os elementos do Yogī aumentam em todos os sentidos exatamente na medida em que ele progride, e como consequência desse progresso. No entanto, não adianta resolvermos o problema antes que ele surja, e descobriremos que ao estabelecer princípios científicos sérios baseados na experiência universal, eles nos servirão fielmente em todas as etapas da jornada.

2. Felizmente, quando iniciei a investigação do Yoga, eu estava equipado com um treinamento muito sólido sobre os princípios fundamentais da ciência moderna. Percebi imediatamente que, se tivéssemos de estabelecer qualquer senso comum no assunto (a ciência nada mais é do que o senso comum instruído), a primeira coisa a ser feita seria um estudo comparativo dos diferentes sistemas de misticismo. Imediatamente tornou-se evidente que os resultados por todo o mundo eram idênticos. Eles foram mascarados por teorias sectárias. Os métodos mundo afora eram idênticos; eles eram mascarados pelo preconceito religioso e pelos costumes locais. Mas em sua essência – idênticos! Esse princípio simples provou ser suficiente para desvincular o sujeito das extraordinárias complexidades que confundia sua expressão.

3. Quando chegou a hora de prepararmos uma análise simples do assunto, surgiu a questão: que termos devemos usar? Os misticismos da Europa são irremediavelmente confusos; as teorias sobrepuseram inteiramente os métodos. Talvez o sistema chinês seja o mais sublime e o mais simples; mas, a menos que você nasça chinês, os símbolos são de dificuldade realmente impossível de escalar. O sistema budista é, de certa forma, o mais completo, mas é também o mais recôndito. As palavras são excessivamente longas e difíceis de memorizar; e de um modo geral, não se consegue ver o bosque por causa das árvores. Mas do sistema indiano, embora seja sobrecarregado por acréscimos de todo tipo, é comparativamente fácil extrair um método que esteja livre de implicações desnecessárias e indesejáveis, e fazer uma interpretação inteligível dele para, e aceitável por, mentes europeias. É este sistema, e esta interpretação dele, que proponho apresentar a vocês.

4. O grande clássico da literatura sânscrita se chama Os Aforismos de Patañjali. Ele é pelo menos misericordiosamente breve, e não mais do que noventa ou noventa e cinco por cento do que ele escreve pode ser descartado como os delírios de uma mente desordenada. O que resta são vinte e quatro quilates de ouro. Eu agora vou outorgá-lo.

5. É dito que o Yoga tem oito membros. Por que são chamados de membros eu não sei. Mas achei conveniente aceitar essa classificação, e podemos abordar o tema muito satisfatoriamente, classificando nossas observações sob essas oito categorias.

6. Essas categorias são:

  1. Yama.
  2. Niyama.
  3. Āsana.
  4. Prāṇāyāma.
  5. Pratyāhāra.
  6. Dhāraṇā.
  7. Dhyāna.
  8. Samādhi.

Qualquer tentativa de traduzir essas palavras nos deixará atolados em um pântano de incompreensão irremediável. O que podemos fazer é tratar de cada uma delas uma de cada vez, dando no início algum tipo de definição ou descrição que nos permita ter uma ideia bastante completa do que se quer dizer pela palavra. Portanto, vou começar com uma descrição de Yama.

Observai! Ponderai! Transcendei!

7. Yama é o mais fácil de definir dos oito membros do Yoga, e corresponde proximamente à nossa palavra “controle”. Quando eu lhes digo que alguns a traduziram como “moralidade”, vocês se retrairão espantados e indignados com essa revelação da baixeza sem cérebro da humanidade.

Aqui a palavra “controle” não é muito diferente da palavra “inibição” usada pelos biólogos. Uma célula primária, como a ameba, é em um sentido completamente livre, em outro completamente passiva. Todas as suas partes são iguais. Qualquer parte de sua superfície pode ingerir seu alimento. Se você a cortar ao meio, o único resultado é que você tem duas amebas perfeitas ao invés de uma só. Até que ponto esta condição foi removida na escala evolutiva dos assassinatos do baú[1]!

Os organismos que se desenvolveram pela especialização de suas estruturas componentes não conseguiram isso tanto pela aquisição de novos poderes, mas sim pela restrição de parte dos poderes gerais. Assim, um especialista da Harley Street[2] é simplesmente um médico comum que diz: “Eu não vou sair e cuidar de uma pessoa doente; não vou, não vou, não vou”.

Agora, o que é verdadeiro para as células também é verdadeiro para todos os órgãos já potencialmente especializados. O poder muscular se baseia na rigidez dos ossos e na recusa das articulações em permitir qualquer movimento em qualquer direção que não seja a indicada. Quanto mais sólido for o fulcro, mais eficiente é a alavanca. A mesma observação se aplica a questões morais. Essas questões são perfeitamente simples em si; mas elas foram completamente sobrepostas pelas atividades sinistras de padres e legisladores.

Não há questão de certo ou errado em qualquer sentido abstrato sobre qualquer um desses problemas. É absurdo dizer que é “certo” que o cloro se misture entusiasticamente ao hidrogênio, e apenas de uma maneira muito grosseira ao oxigênio. Não é virtuoso que uma hidra seja hermafrodita ou teimosia da parte de um cotovelo não se mover livremente em todas as direções. Qualquer um que saiba qual é o seu trabalho tem apenas um dever, que é fazer esse trabalho. Qualquer pessoa que possua uma função tem apenas um dever para com essa função, providenciar sua livre realização.

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

8. Não nos surpreenderemos, portanto, se descobrirmos que o termo perfeitamente simples Yama (ou Controle) foi distorcido de todo sentido pela ingenuidade equivocada e maligna do hindu religioso. Ele interpretou a palavra “controle” como significando conformidade com certas proibições fixas. Há muitas proibições agrupadas sob o título de Yama, que são talvez necessárias para o tipo de pessoas contempladas pelo Professor, mas elas foram inconscientemente elevadas ao status de regras universais. Nós todos estamos familiarizados com a proibição da carne de porco como um artigo de dieta para judeus e maometanos. Isso não tem nada a ver com Yama, ou retidão abstrata. Foi devido ao fato de que a carne de porco nos países do leste estava infectada com a triquina; que matava as pessoas que comiam carne de porco malcozida. Não adiantava explicar aos selvagens esse fato. De qualquer forma, eles só teriam quebrado a regra de higiene quando a ganância os vencesse. O conselho teve que se tornar uma regra universal e ser apoiado pela autoridade de uma sanção religiosa. Eles não tinham cérebro para acreditar em triquinose; mas eles estavam com medo de Jeová e Jehannum. Assim também, sob o agrupamento de Yama, aprendemos que o aspirante a Yogī deve se tornar “resoluto no não-recebimento de presentes”, o que significa que se alguém lhe oferecer um cigarro ou um copo de água, você deve rejeitar seus avanços insidiosos da maneira mais vitoriana. São absurdos como este que fazem com que a ciência do Yoga seja desprezada. Mas não é um absurdo se você considerar a classe de pessoas para quem a injunção foi promulgada; pois, como mostraremos mais adiante, antes da concentração da mente há o controle da mente, que significa acalmar a mente, e a mente hindu é constituída de tal maneira que, se você oferecer ao homem o mais insignificante objeto, o incidente é um marco em sua vida. Isso o perturba completamente por anos.

No Oriente, um ato absolutamente automático e impensado de bondade para com um nativo pode prendê-lo a você, corpo e alma, pelo resto da vida dele. Em outras palavras, isso vai aborrecê-lo; e como aprendiz de Yogī ele tem que recusar. Mas até a recusa vai perturbá-lo bastante; e, portanto, ele precisa se tornar “resoluto” na recusa; isto é, ele tem que erigir por meio da recusa habitual uma barreira psicológica tão forte que ele possa realmente rejeitar a tentação sem um tremor, um agito, ou mesmo uma fusa de pensamento. Tenho certeza que vocês perceberão que é necessária uma regra absoluta para obter esse resultado. Obviamente, é impossível para ele tentar traçar a linha entre o que ele pode receber e o que ele não pode; ele está meramente envolvido em um dilema socrático; enquanto que se ele for para o outro lado da linha e aceitar tudo, sua mente ficará igualmente perturbada com o fardo da responsabilidade de lidar com as coisas que ele aceitou. No entanto, todas estas considerações não se aplicam à mente europeia média. Se alguém me der 200 mil libras esterlinas, eu automaticamente não perceberei. É uma circunstância normal da vida. Me testem!

9. Há muitas outras injunções, todas as quais devem ser examinadas independentemente, a fim de descobrir se elas se aplicam ao Yoga em geral, e à vantagem particular de qualquer estudante. Devemos excluir especialmente todas aquelas considerações baseadas em teorias fantásticas do universo, ou nos acidentes de raça ou clima.

Por exemplo, no tempo do marajá tardio da Caxemira, a pesca do peixe mahāśīra era proibida em todo o seu território; porque, quando criança, ele estava debruçado sobre o parapeito de uma ponte sobre o rio Jhelum em Srinagar, e inadvertidamente abriu a boca, de modo que um mahāśīra foi capaz de engolir sua alma. Nunca teria ocorrido a um Sāhiba – um Mleccha! – capturar esse mahāśīra. Essa história realmente é típica de 90% dos preceitos normalmente listados sob a categoria de Yama. Os demais na maior parte se baseiam em condições locais e climáticas, e podem ou não ser aplicáveis ao seu próprio caso. E, por outro lado, existem todos os tipos de boas regras que nunca ocorreram a um professor de Yoga; porque esses professores nunca conceberam as condições em que muitas pessoas vivem hoje. Nunca ocorreu ao Buda ou a Patañjali ou ao Almançor Alhalaje aconselhar seus alunos a não praticar em um apartamento com um aparelho de rádio por perto.

O resultado de tudo isso é que todos vocês, que valem o que recebem, ficarão absolutamente encantados quando eu disser a vocês para descartar todas as regras e descobrir as suas próprias regras. Sir Richard Burton disse: “Mais nobre vive e mais nobre morre, aquele que cria e segue suas próprias leis”.

10. Isto é, naturalmente, o que todo homem da ciência tem que fazer a cada experimento. Isto é o que constitui um experimento. O outro tipo de homem só tem maus hábitos. Quando você explora um novo país, não sabe quais serão as condições; e você tem que dominar essas condições pelo método de tentativa e erro. Quando nós começamos a penetrar na estratosfera; e tivemos que modificar nossas máquinas das mais diversas maneiras que não foram previstas completamente. Desejo proclamar mais uma vez que nenhuma questão de certo ou errado entre em nossos problemas. Mas, na estratosfera, é “certo” que um homem vista um traje resistente à pressão eletricamente aquecido, com um suprimento de oxigênio, ao passo que seria “errado” usá-lo se estivesse correndo as três milhas de distância dos esportes de verão no deserto de Tanezrufte.

Este é o fosso em que todos os grandes mestres religiosos até agora caíram, e tenho certeza de que todos vocês estão me observando com avidez na esperança de me ver fazer o mesmo. Mas não! Há um único princípio que nos resolve todos os conflitos relativos à conduta, porque é perfeitamente rígido e perfeitamente elástico: – “Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei”.

Então: não adianta vir me incomodar com isso. Perfeito domínio do violino em seis lições fáceis por correspondência! Eu deveria ter a insensibilidade de negar a vocês? Mas o Yama é diferente.

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei. Isso é Yama.

Seu objetivo é realizar Yoga. Sua Verdadeira Vontade é alcançar a consumação do casamento com o universo, e seu código de ética deve ser constantemente adaptado precisamente às condições do seu experimento. Até mesmo quando você descobrir qual é o seu código, você terá que modificá-lo à medida em que avança; “moldá-lo novamente, mais conforme ao desejo do coração” – Omar Caiam. Assim, em uma expedição ao Himalaia, sua regra da vida diária nos vales do Siquim ou no alto do rio Indo, terá que ser alterada quando você chegar à geleira. Mas é possível indicar (em termos gerais expressos com a máxima cautela) o tipo de coisa que provavelmente será ruim para você. Tudo o que enfraquece o corpo, que esgota, perturba ou inflama a mente é depreciável. Certamente, à medida em que progredirem, vocês descobrirão que existem algumas condições que não podem ser eliminadas de modo algum em suas circunstâncias particulares; e então vocês têm que encontrar uma maneira de lidar com elas para que elas causem o mínimo possível de problemas. E vocês descobrirão que não podem conquistar o obstáculo de Yama e descartá-lo de suas mentes de uma vez por todas. As condições que são favoráveis para o iniciante podem tornar-se um incômodo intolerável para o adepto, enquanto, por outro lado, as coisas que importam muito pouco no começo se tornam obstáculos dos mais sérios mais tarde.

Outro ponto é que surgem problemas bastante inesperados durante o treinamento. Toda a questão da mente subconsciente pode ser descartada pelo homem comum quase como uma piada enquanto ele resolve seus assuntos diários; ela se torna um problema muito real quando você descobre que a tranquilidade da mente está sendo perturbada por um tipo de pensamento de cuja existência previamente não se suspeitava e cuja fonte é inimaginável.

Então, novamente, não há perfeição no assunto; sempre haverá erros e fraquezas, e o homem que vencer é o homem que consegue continuar com um motor defeituoso. A própria tensão do trabalho desenvolve os defeitos; e é uma questão de muito bom juízo ser capaz de lidar com as condições mutáveis da vida. Será visto que a fórmula “Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei” não tem nada a ver com “Faça como lhe aprouver”.

É muito mais difícil cumprir a Lei de Thelema do que seguir servilmente um conjunto de regulamentações mortas. O quase único ponto de emancipação, no sentido de alívio de um fardo, é apenas a diferença entre Vida e Morte.

Obedecer a um conjunto de regras é transferir toda a responsabilidade de conduta a algum Bodhisattva ultrapassado, que se ressentiria amargamente se ele pudesse vê-lo e censurá-lo em termos inequívocos por ser tão tolo a ponto de achar que poderia se esquivar das dificuldades da pesquisa com o auxílio de um conjunto de convenções que pouco ou nada têm a ver com as condições reais.

Formidáveis, de fato, são os obstáculos que criamos pelo simples processo de arrebentar nossos grilhões. A analogia da conquista do ar faz bastante sentido. As coisas que preocupam o pedestre não nos preocupam de forma alguma; mas para controlar um novo elemento, seu Yama deve ser aquele princípio biológico da adaptação às novas condições, do ajuste das faculdades a essas condições e consequente sucesso nessas condições, que foram enunciadas em relação à evolução planetária por Herbert Spencer e agora generalizadas para abranger todos os modos de ser pela Lei de Thelema.

Mas agora deixem-me começar a desatar minha indignação. Meu trabalho – o estabelecimento da Lei de Thelema – é um trabalho muito desencorajador. É raríssimo encontrar alguém que tenha quaisquer ideias sobre o assunto da liberdade. Como a Lei de Thelema é a lei da liberdade, o cabelo de todo mundo fica em pé como espinho de ouriço irritado; eles gritam como uma mandrágora desenraizada e fogem aterrorizados do amaldiçoado lugar. Porque o exercício da liberdade significa que você tem que pensar por si só, e a inércia natural da humanidade quer religião e ética prontas. Por mais ridícula ou vergonhosa que seja uma teoria ou prática, eles preferem obedecê-la a examiná-la. Às vezes essa prática é o balanço-de-ganchos[3] ou o Satī[4]; às vezes consubstanciação ou supralapsarianismo[5]; eles não se importam com ao que são levados, desde que sejam bem-educados. Eles não querem se incomodar com isso. A gravata estilo old school[6] vence completamente. Eles nunca suspeitam do significado do padrão desenhado na gravata: a Flecha Larga.

Vocês se lembram do Dr. Alexandre Manette em Um Conto de Duas Cidades. Ele havia sido preso por muitos anos na Bastilha e, para se salvar de enlouquecer, obteve permissão para fabricar sapatos. Ele não gostou de ter sido libertado. Ele tinha que ser aproximado com a máxima cautela; ele ficava agoniado de medo se sua porta fosse deixada destrancada; ele confeccionava calçados em um frenesi ansioso achando que os sapatos não seriam terminados a tempo – sapatos que ninguém queria. Charles Dickens viveu numa época e num país em que esse estado de espírito parecia anormal e até deplorável, mas hoje é uma característica de 95% do povo da Inglaterra. Assuntos que foram discutidos livremente sob a Rainha Vitória agora são absolutamente tabus; porque todos sabem subconscientemente que tratar deles, por mais gentis que sejamos, é nos arriscarmos a precipitar a catástrofe de sua podridão seca.

Não haverá muitos Yogīs na Inglaterra, porque não haverá mais do que alguns poucos que, de fato, terão a coragem de enfrentar até mesmo este primeiro dos oito membros do Yoga: o Yama.

Não creio que algo vá salvar o país: a não ser pela guerra e pela revolução, quando aqueles que desejarem sobreviver terão que pensar e agir por si sós de acordo com suas necessidades desesperadas, e não por algum critério podre de convenções. Ora, até a habilidade do operário está quase arruinada em uma geração! Quarenta anos atrás, havia muito poucos trabalhos que um homem não poderia fazer com um canivete e uma mulher com um grampo de cabelo; hoje você tem que ter um instrumento específico para cada tarefa trivial.

Se vocês quiserem se tornar Yogīs, terão que se mexer.

Lege! Jūdicā! Tacē[7]!

Amor é a lei, amor sob vontade.


  1. «Crowley se refere aos assassinatos que ocorreram em 1934 em Brighton, Inglaterra, onde os corpos das vítimas foram encontrados desmembrados em baús (trunks). Estes dois crimes levaram a mídia a relembrar o público de um terceiro – e mais antigo – assassinato que ocorrera com o mesmo modus operandi em 1831.» ↩︎

  2. «Harley Street é uma rua de Londres famosa pela quantidade de consultórios médicos, com diversos especialistas e cirurgiões, até os dias de hoje.» ↩︎

  3. «Um festival onde o devoto é pendurado em um balanço por um gancho enfiado na carne de suas costas.» ↩︎

  4. «Satī era uma prática devocional hindu onde a viúva era queimada viva na pira onde era cremado o corpo de seu marido.» ↩︎

  5. «Na teologia calvinista, supralapsarianismo é o ponto de vista de que a seleção dos eleitos e dos condenados por Deus precedeu a queda, enquanto o infralapsarianismo afirma que esta seleção ocorreu após Deus decretar a queda.» ↩︎

  6. «Uma gravata diferenciada usada como símbolo de pertencimento a um grupo especial de egressos de uma escola cara. Usar tal gravata sem ter direito a ela era malvisto.» ↩︎

  7. «“Leia! Julgue! Fique quieto!” em latim.» ↩︎


Traduzido e anotado por Alan Willms em abril de 2019.

Gostou deste artigo?
Contribua com a nossa biblioteca