Terceira Palestra

Este artigo é um capítulo de Oito Palestras Sobre Yoga

A Ontologia do Yoga e o Pratyāhāra.

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Terceira Palestra

Queridas Crianças,

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

1. Vocês recordarão que na semana passada nosso estudo do Yoga nos levou aos Padres da Igreja. Vimos que sua filosofia e ciência, seguindo uma rota independente, nos levou à famosa exclamação de Tertuliano: certum est quia impossible est! Como estava certa a Igreja ao negar a autoridade da Razão!

2. Por um momento, quase somos tentados a perguntar o que a Igreja quer dizer com “fé”. São Paulo nos diz que a fé é “a substância das coisas pelas quais se espera; a evidência de coisas não vistas”. Então, não creio que devemos imaginar que essa palavra fé significa o que aquele cafajeste devasso e barrigudo, Martinho Lutero, afirmava. A fé da qual ele fala é tudo menos uma substância, e quanto à evidência, nada mais é do que o poder, como diz um aluno de escola, de acreditar naquilo que sabemos ser falso. Para ter algum significado sensato, a fé deve significar experiência, e essa visão está em perfeita harmonia com a conclusão a que chegamos em minha palestra anterior. Nada tem utilidade alguma para nós, a menos que seja uma certeza que não pode ser abalada por qualquer tipo de crítica, e há apenas uma coisa no universo que obedece a essas condições: a experiência direta da verdade espiritual. Aqui, e aqui apenas, encontramos uma posição na qual as grandes mentes religiosas de todos os tempos e todos os climas coincidem. Está necessariamente acima do dogma, porque o dogma consiste em uma coleção de afirmações intelectuais, cada uma das quais, além de suas afirmações contraditórias, podem ser facilmente disputadas e derrubadas.

3. Vocês provavelmente estão cientes de que na Companhia de Jesus os postulantes são treinados a debater todos esses assuntos altamente controversos. Eles colocavam um jovem para provar qualquer blasfêmia surpreendente que ocorria a eles. E quanto mais chocado ficasse o jovem, melhor seria o treinamento para sua mente e melhor serviço seria prestado à Companhia no final; mas somente se sua mente estiver completamente desabituada de sua confiança em sua própria retidão, ou mesmo na possibilidade de estar certa.

4. O racionalista, em sua forma superficial, sempre afirma que esse treinamento é a abnegação da liberdade mental. Pelo contrário, essa é a única maneira de obter essa liberdade. Na mesma Companhia, o treinamento de obediência é baseado em um princípio similar. O sacerdote tem que fazer o que seu Superior lhe ordena – perinde ac cadaver[1]. Os protestantes sempre afirmam que esta é a tirania mais ultrajante e indefensável. “O pobre diabo”, dizem eles, “é espancado para não ter vontade própria”. Isso é pura tolice. Renunciando sua vontade através da prática da santa obediência, sua vontade tornou-se enormemente forte, tão forte que nenhum de seus instintos, desejos ou hábitos naturais pode se intrometer. Ele libertou sua vontade de todas essas inibições. Ele é uma função perfeita da maquinaria da Ordem. No General da Companhia concentra-se o poder de todas aquelas vontades separadas, assim como no corpo humano toda célula deve estar completamente devotada, em sua qualidade particular, à vontade concentrada do organismo.

5. Em outras palavras, a Companhia de Jesus criou uma imitação perfeita do esqueleto da criação original, o homem vivo. Aquiesceu com a ordem divinamente instituída das coisas, e é por isso que vemos que o corpo, que nunca foi importante numericamente, ainda assim foi uma das maiores influências no desenvolvimento da Europa. Nem sempre funcionou perfeitamente, mas isso não foi culpa do sistema; e, mesmo assim, seu registro tem sido extraordinário. E uma das coisas mais notáveis sobre ela é que suas maiores e mais importantes conquistas foram no domínio da ciência e da filosofia. Não fez nada pela religião; ou melhor, onde se intrometeu com a religião, só causou danos. Que erro! E por quê? Pela simples razão de estar em posição de não tomar conhecimento da religião; todos esses assuntos eram decididos pelo Papa, ou pelos Conselhos da Igreja, e a Companhia pôde, portanto, libertar-se das perplexidades da religião, exatamente da mesma maneira que o noviço obtém completa liberdade de suas responsabilidades morais, afundando suas fantasias pessoais na vontade do Superior.

6. Eu gostaria de mencionar aqui que os “Exercícios Espirituais” do Santo Inácio são, em essência, práticas realmente admiráveis de Yoga. Eles têm, é verdade, um toque de técnica mágica, e foram criados para servir a um fim dogmático. No entanto, isso foi necessário, e também foi uma boa magia, porque a vontade original do Fundador era produzir uma máquina de guerra como um contra-ataque à Reforma. Ele foi muito sábio em elaborar um plano, independentemente de seus méritos abstratos como filosofia, que serviria de maneira mais eficaz a esse propósito único. O único problema foi que esse propósito não era suficientemente cósmico para resistir às forças internas. Tendo atingido os planos superiores pela prática desses exercícios, eles descobriram que o propósito original da Companhia não era realmente adequado aos seus poderes; eles eram, por assim dizer, supermáquinas. Eles estupidamente invadiram a esfera espiritual das outras autoridades que eles foram fundados para apoiar, e assim os vemos de fato enfrentando o Papa, enquanto notavelmente falham em obter a posse do papado. Estando assim frustrados em seus esforços e confusos em seu propósito, eles redobraram o ardor de seus exercícios; e é uma das características de todos os exercícios espirituais, se realizados com honestidade e eficiência, que eles constantemente o conduzem para planos mais elevados, onde todas as considerações dogmáticas, todos os conceitos intelectuais, são inválidos. Portanto, descobrimos que não é de todo surpreendente que o General da Ordem e seu círculo imediato supostamente tenham sido ateus. Se isso fosse verdade, apenas mostraria que eles foram corrompidos por sua preocupação com a política prática do mundo, a qual é impossível conduzir em qualquer base, exceto a ateísta; é hipocrisia insensata fingir o contrário, e deveria estar restrita ao uso exclusivo do Ministérios de Relações Exteriores.

Talvez seria mais sensato supor que os chefes da Ordem realmente atingiram as maiores alturas do conhecimento e da liberdade espiritual, e é bem possível que o melhor termo para descrever sua atitude seja panteísta ou gnóstico.

7. Essas considerações devem ser de grande utilidade para nós, agora que vamos discutir mais detalhadamente os resultados das práticas de Yoga. Existe, é verdade, uma semelhança geral entre as explosões de êxtase dos grandes místicos de todo o mundo. Comparações foram frequentemente feitas por estudantes do assunto. Só vou ocupá-los com um exemplo: “Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei”. O que quer dizer essa injunção? É uma generalização do “Ama, e faze o que tu queres” de Santo Agostinho. Mas n’O Livro da Lei, para que o ouvinte não seja iludido em um espasmo de antinomianismo, há uma explicação adicional: “Amor é a lei, amor sob vontade”.

8. No entanto, o ponto é que não adianta discutir os resultados do Yoga, seja esse Yoga do tipo recomendado por Lǎozǐ, ou Patañjali, ou Santo Inácio de Loyola, porque como nosso primeiro postulado temos que esses assuntos são incapazes de discussão. Discutir sobre eles apenas nos leva a cair no poço do Porque e a perecer com os cães da Razão[1]. Portanto, a única utilidade de descrever nossas experiências é capacitar os estudantes a ter uma ideia do tipo de coisa que lhes acontecerá quando alcançarem o sucesso nas práticas do Yoga. Nós temos Davi dizendo nos Salmos: “Eu odeio pensamentos, mas a Tua lei eu amo”. Temos São Paulo dizendo: “A mente carnal é inimizade contra Deus”. Poderíamos quase dizer que a essência das Epístolas de São Paulo é uma luta contra a mente: “Nós não guerreamos contra carne e sangue” – vocês conhecem o resto – não vou me dar ao trabalho de citar tudo – Efésios 6:12[2].

9. Acho que é São Paulo quem descreve Satanás, que é o nome dele para o inimigo, devido à sua ignorância da história do mundo, como o Príncipe do Poder do Ar; isto é, do Ruach, do intelecto; e nunca devemos esquecer que o que operou a conversão de São Paulo foi a Visão no caminho de Damasco. É particularmente significativo que ele tenha desaparecido no deserto da Arábia por três anos antes de se apresentar como o Apóstolo dos gentios. São Paulo era um rabino instruído; ele era o pupilo favorito do melhor expositor da lei hebraica, e no único momento de sua Visão todos os seus argumentos foram destruídos em um único golpe!

10. Não nos é dito que São Paulo tenha dito qualquer coisa na época, mas seguiu tranquilamente em sua jornada. Essa é a grande lição: não discutir os resultados. Aqueles de vocês que possuem uma cópia de O Equinócio dos Deuses[4] podem ter ficado muito surpresos com a injunção extraordinária no Comentário: a proibição de qualquer discussão do Livro[3]. Eu mesmo não compreendia totalmente essa injunção; agora eu compreendo.

11. Vamos tratar agora de alguns dos fenômenos que ocorrem durante as práticas de Pratyāhāra.

Logo no começo do meu retiro em Kandy, eu estava tentando me concentrar, inclinando os olhos para a ponta do nariz. Isto, a propósito, não é uma boa prática; está sujeita a forçar os olhos. Mas o que aconteceu foi que acordei à noite; minha mão tocou um nariz; eu imediatamente concluí que alguém estava na sala. Não havia ninguém; eu só pensava assim porque meu nariz havia desaparecido da região da minha observação pela prática de me concentrar nele.

12. O mesmo tipo de coisa ocorre com concentração adequada sobre qualquer objeto. Isso está conectado, curiosamente, com os fenômenos da invisibilidade. Quando sua mente penetrou tão profundamente em si mesma que está inconsciente de si e de seus arredores, um dos resultados mais comuns é que o corpo se torna invisível para outras pessoas. Eu não acho que faria qualquer diferença para uma fotografia, embora eu não tenha nenhuma evidência para dizer isso; mas isso aconteceu comigo em inúmeras ocasiões. Foi uma ocorrência quase que diária quando eu estava na Sicília.

13. Alguns de nós costumávamos descer a uma baía de areia muito bonita, de onde sobressaíam ilhotas de rocha fantásticas; margeada por falésias incrustadas de joias da vida marinha. O caminho era por cima de uma encosta nua; exceto por algumas centenas de metros de vinhedo, não havia cobertura, nem mesmo para esconder um coelho. Mas muitas vezes acontecia que uma das pessoas se virava para falar comigo e não me via. Eu sempre soube que isso acontecia quando eu estava ditando; minha cadeira aparentemente ficava vazia.

Incidentalmente, essa faculdade, que eu acho que é exercida, via de regra, inconscientemente, pode se tornar um poder mágico real.

14. Aconteceu comigo em uma ocasião em que um número muito grande de pessoas excitadas estava me procurando sem intenções amigáveis; mas eu tinha uma sensação de leveza, de fantasmagoria, como se eu fosse uma sombra movendo-se silenciosamente pela rua; e, na verdade, nenhuma das pessoas que me procuravam dava o menor indício de que elas estavam cientes da minha presença.

Há um curioso paralelo a este incidente em um dos Evangelhos, onde lemos que “eles pegaram pedras para apedrejá-lo, mas, passando por meio deles, ele seguiu seu caminho”.

15. Há um outro lado deste assunto de Pratyāhāra que pode ser descrito como completamente contraditório com o que temos falado.

Se você concentra sua atenção em uma parte do corpo com a ideia de investigá-la, isto é, suponho, permitindo que a mente se mova dentro de limites muito pequenos, toda a sua consciência se concentra nessa pequena parte. Eu costumava praticar bastante isso no meu retiro no Lago Pasquaney. Eu costumava pegar um dedo da mão ou do pé e identificar toda a minha consciência com os pequenos movimentos que eu permitia que ele fizesse. Seria inútil entrar em muitos detalhes sobre essa experiência. Só posso dizer que, até que você adquira o poder, não faz ideia da pura maravilha e deleite daquele orgasmo infinitamente trêmulo.

16. Se bem me lembro, essa prática e seu resultado foram um dos principais fatores que me possibilitaram alcançar o que é chamado de Transe da Maravilha, que pertence ao Grau de um Mestre do Templo, e é uma espécie de completo entendimento do organismo do universo, e uma adoração extática de sua maravilha.

Este Transe é muito mais alto que a Visão Beatífica, pois no último é sempre o coração – o phren[4] –- que está envolvido; no primeiro, é o nous[5], a inteligência divina do homem, ao passo que o coração é apenas o centro das faculdades intelectuais e morais.

17. Mas, enquanto vocês estiverem se ocupando com o físico, seus resultados estarão apenas naquele plano; e o principal efeito dessas concentrações em pequenas partes do corpo é o entendimento, ou melhor, a apreciação, do prazer sensório. No entanto, isso é infinitamente refinado, requintadamente intenso. Muitas vezes é possível adquirir uma técnica pela qual o artista habilidoso possa produzir esse prazer em outra pessoa. Mapeie, digamos, três centímetros quadrados de pele em qualquer lugar, e é possível, com toques suaves e extremos, excitar no paciente todas as possíveis sensações de prazer das quais essa pessoa é capaz. Eu sei que esta é uma afirmação muito extraordinária, mas é muito fácil de fundamentar. A única coisa que temo é que os especialistas se deixem levar pelas recompensas, em vez de obter o valor real da lição, que é que os prazeres grosseiros dos sentidos são absolutamente inúteis.

Essa prática, na medida em que é útil, deve ser considerada como o primeiro passo para a emancipação do escravo dos desejos corporais, das sensações autodestrutivas, da sede de prazer.

18. Eu acho que esta é uma boa oportunidade de fazer uma pequena digressão à favor do Mahāsatipaṭṭhāna. Essa prática foi recomendada por Buda em termos muito especiais, e é a única de que ele fala tão bem. Ele disse a seus discípulos que, se eles apenas aderissem a ela, mais cedo ou mais tarde alcançariam a plena consecução. A prática consiste em uma análise do universo em termos de consciência. Você começa escolhendo exercícios físicos muito simples e regulares, como o movimento do corpo durante a caminhada ou os movimentos dos pulmões durante a respiração. Você continua observando o que acontece: “estou expirando; estou inspirando; estou prendendo a respiração”, conforme o caso. Completamente sem aviso, a pessoa se choca com a descoberta de que o que ela tem pensado não é verdadeiro. Você não tem o direito de dizer: “eu estou inspirando”. Tudo o que você realmente sabe é que existe uma inspiração.

19. Portanto, você muda sua observação e diz: “Há uma inspiração; há uma expiração”, e assim por diante. E muito em breve, se você praticar assiduamente, você terá outro choque. Você não tem o direito de dizer que há uma respiração. Tudo o que você sabe é que existe uma sensação desse tipo. Novamente, você muda a sua concepção de sua observação e um dia faz a descoberta de que a sensação desapareceu. Tudo o que você sabe é que há a percepção de uma sensação de inspirar ou expirar. Continue, e isso é mais uma vez descoberto como uma ilusão. O que você descobre é que há uma tendência a perceber uma sensação dos fenômenos naturais.

20. Os primeiros estágios são fáceis de assimilar intelectualmente; assentimos a eles imediatamente ao descobri-los, mas no que diz respeito à “tendência”, este não é o caso, pelo menos não foi assim para mim. Levei um longo tempo até entender o que significava “tendência”. Para ajudá-los a entender isso, gostaria de encontrar uma boa ilustração. Por exemplo, um relógio não faz nada senão oferecer indicações de tempo. É construído de tal forma que isso é tudo o que podemos saber sobre ele. Podemos discutir se o tempo está correto, e isso não significa absolutamente nada, a menos que, por exemplo, saibamos se o relógio é controlado eletricamente de uma estação astronômica onde o astrônomo é sano e em que parte do mundo o relógio está, e assim por diante.

21. Lembro-me de uma vez quando estava em Téngyuè, dentro da fronteira chinesa em Yúnnán. A hora do meio-dia era sempre telegrafada ao Consulado de Pequim. Essa foi uma ideia esplêndida, porque a eletricidade é praticamente instantânea. O fato lamentável, se é que era lamentável, duvido muito, é que as mensagens tinham que ser transmitidas em um lugar chamado Yung Chang. Os operadores de lá tinham o bom senso de fumar ópio na maior parte do tempo, então, ocasionalmente, um lote de telegramas chegava, com uma dúzia ou mais de uma vez só, afirmando que era meio-dia em Pequim em várias datas! Portanto, todos os fenômenos grosseiros, todas essas sensações e percepções, são ilusões. Tudo o que se poderia dizer era que havia uma tendência por parte de algum lunático em Pequim de dizer às pessoas em Téngyuè que horas eram.

22. Mas até mesmo este Quarto Skandha não é final. Com a prática, ele também se revela uma ilusão, e a pessoa permanece com nada além da consciência nua da existência de tal tendência.

Eu não posso lhes dizer muito sobre isso, porque eu mesmo não a realizei completamente, mas duvido muito que “consciência” tenha qualquer significado como uma tradução da palavra Viññāṇaṃ. Acho que uma tradução melhor seria “experiência”, usada no sentido em que a usamos até agora, como a realidade direta por trás e além de qualquer observação.

23. Espero que vocês apreciem o quanto é difícil dar uma descrição fundamentada, ainda que provisória, desses fenômenos, e ainda mais classificá-los adequadamente. Eles têm um truque curioso de correr um para o outro. Creio que essa é uma das razões pelas quais é impossível encontrar qualquer literatura realmente satisfatória sobre o Yoga. Quanto mais avançado for o progresso, menos se conhece e mais se entende. O efeito é simplesmente uma evidência adicional do que venho dizendo todo esse tempo: que é muito pouco útil discutir as coisas; o que é necessário é devoção contínua à prática.

Amor é a lei, amor sob vontade.


  1. «“Existe grande perigo em mim; pois quem não compreende estas runas cometerá uma grande falha. Ele cairá dentro do fosso chamado Porque, e lá ele perecerá com os cães da Razão.” – Liber AL vel Legis, II:27.» ↩︎

  2. «“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Efésios 6:12 ↩︎

  3. «“Aqueles que discutem o conteúdo deste Livro devem ser evitados por todos, como focos de pestilência. Todas as questões da Lei devem ser decididas apenas por apelo aos meus escritos, cada qual por si mesmo.” – Liber AL vel Legis, O Comento. ↩︎

  4. «Phren vem do grego φρήν, e representa o assento do pensamento, contemplação, emoção.» ↩︎

  5. «Nous vem do grego νόος, “mente”.» ↩︎


Traduzido e anotado por Alan Willms em maio de 2019.

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