Liber XIII vel Graduum Montis Abiegni
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Liber Graduum Montis Abiegni
sub figurâ XIII
Publicação da A∴A∴
em Classe D
Emitida por ordem de:
D.D.S. | 7○=4□ | Præmonstrator |
O.S.V. | 6○=5□ | Imperator |
N.S.F. | 5○=6□ | Cancellarius |
51. Que o fracasso e a dor não desviem os adoradores. As fundações da pirâmide foram talhadas na rocha viva antes do pôr-do-sol; chorou o rei ao alvorecer porque a coroa da pirâmide ainda não havia sido extraída na terra distante?
52. Havia também um beija-flor que falou ao cerastes de chifres, e rogou-lhe por veneno. E a grande serpente de Khem o Santo, a serpente Ureu da realeza, lhe respondeu e disse:
53. Eu naveguei sobre o céu de Nu no carro chamado Milhões-de-Anos, e eu não vi nenhuma criatura sobre Seb que fosse igual a mim. O veneno da minha presa é a herança do meu pai, e do pai do meu pai; e como eu a darei a ti? Vive tu e teus filhos como eu e meus pais vivemos, mesmo até cem milhões de gerações, e pode ser que a misericórdia dos Poderosos confira sobre teus filhos uma gota do veneno de antigamente.
54. Então o beija-flor se afligiu em seu espírito, e voou para as flores, e foi como se nada tivesse sido dito entre eles. No entanto em instantes uma serpente o acertou e ele morreu.
55. Mas um Íbis que meditava sobre a margem de Nilo o belo deus ouviu e escutou. E ele deixou de lado seus modos de Íbis e tornou-se como uma serpente dizendo Porventura em cem milhões de milhões de gerações dos meus filhos, eles conseguirão uma gota do veneno da presa do Exaltado.
56. E vede! antes que a lua ficasse cheia três vezes ele virou uma serpente Ureu, e o veneno da presa estava estabelecido nele e em sua semente mesmo para sempre e para sempre.
LIBER LXV, CAP. V
Liber XIII
vel
Graduum Montis Abiegni
Um Resumo dos Passos Sobre o Caminho
Citação de LXV. Cap. V. vv. 52-56
1. O Probacionista. Seus deveres estão definidos no Documento A, Classe D. Estando ele fora, estes são vagos e gerais. Ele recebe Liber LXI. e LXV.
[Certos Probacionistas são admitidos após seis meses ou mais ao Ritual XXVIII.]
No final da Probação ele passa pelo Ritual DCLXXI., que o estabelece como um Neófito.
2. O Neófito. Seus deveres estão definidos no Documento B, Classe D. Ele recebe o Liber VII.
Exame sobre Liber O, Caps. I.-IV., Teórico e Prático.
Exame sobre Os Quatro Poderes da Esfinge. Prático.
Quatro testes são preparados.
Além disso, ele constrói o Pentáculo mágico.
Finalmente ele passa pelo Ritual CXX., que o estabelece como um Zelator.
3. O Zelator. Seus deveres estão definidos no Documento C, Classe D. Ele recebe Liber CCXX., XXVII. e DCCCXIII.
Exame sobre Postura e Controle do Alento (veja o Equinox No. 1). Prático.
Além disso, a ele são dadas duas práticas de meditação correspondentes aos dois rituais DCLXXI. e CXX.
(O exame é apenas sobre o conhecimento e alguma pouca familiaridade prática com estas meditações. Os resultados completos, se atingidos, confeririam um grau muito maior.)
Além disso, ele forja a Espada mágica.
Nenhum ritual admite ao grau de Practicus, que é conferido pela autoridade quando a tarefa de Zelator é cumprida.
4. O Practicus. Seus deveres estão definidos no Documento D, Classe D.
Instrução e Exame sobre Cabala e Liber DCCLXXVII.
Instrução sobre Meditação Filosófica (Gnana-Yoga).
Exame sobre algum meio de divinação: por exemplo, Geomancia, Astrologia, Tarô. Teórico.
A ele é dada uma prática de meditação sobre a Expansão da Consciência.
A ele é dada uma prática de meditação sobre a destruição de pensamentos.
Instrução e Exame sobre o Controle da Fala. Prático.
Além disso, ele molda a Taça mágica.
Nenhum ritual admite ao grau de Philosophus, que é conferido pela autoridade quando a Tarefa de Practicus é cumprida.
* Todas estas instruções serão abertamente publicadas no The Equinox no devido tempo, nos casos em que isso ainda não foi feito.
5. O Philosophus. Seus deveres estão definidos no Documento E, Classe D.
Ele pratica Devoção à Ordem.
Instrução e Exame sobre os Métodos de Meditação por Devoção (Bhakti-Yoga).
Instrução e Exame sobre a Construção e Consagração de Talismãs, e sobre Evocação.
Teórico e Prático.
Exame sobre a Ascenção nos Planos (Liber O, Caps. V., VI.). Prático.
A ele é dada uma prática de meditação sobre os Sentidos, e os Invólucros do Self, e a Prática chamada de Mahāsatipatṭhāna.
(Veja A Espada da Canção, “Ciência e Budismo”.)
Instrução e Exame sobre o Controle da Ação.
Além disso, ele corta a Baqueta Mágica.
Finalmente, o Título de Dominus Liminis é concedido a ele.
A ele são dadas práticas de meditação sobre o Controle do Pensamento, e é instruído em Raja-Yoga.
Ele recebe Liber Mysteriorum e obtém perfeita compreensão das Fórmulas de Iniciação.
Ele medita sobre o variado conhecimento e poder que ele adquiriu, e os harmoniza perfeitamente.
Além disso, ele acende a Lâmpada Mágica.
Finalmente, o Ritual VIII o admite ao grau de Adeptus Minor.
6. O Adeptus Minor. Seus deveres estão definidos no Documento G, Classe D.
Deve seguir a instrução dada na Visão do Oitavo Æthyr para a consecução do Conhecimento e Conversação do Santo Anjo Guardião.
[Nota: Em verdade essa é a única tarefa; as outras são úteis apenas como adjuvantes e preparações para a Obra Única.
Além disso, uma vez que esta tarefa tenha sido cumprida, não há mais necessidade de ajuda ou instrução humana; pois apenas por meio disto já pode ser alcançada a mais alta consecução.
De fato todos estes graus são apenas marcos convenientes, não necessariamente significantes. Uma pessoa que tenha os alcançado todos pode ser imensuravelmente inferior a alguém que não tenha atingido nenhum deles; somente a Experiência Espiritual é considerada no Resultado; o resto é apenas Método.
No entanto, é importante possuir conhecimento e poder, desde que sejam completamente devotados àquela Obra Única.]
Traduzido por Alan Willms em 2018.