Quase tudo que sei sobre Ordálias

Este artigo é um capítulo de Quase Tudo que Sei Sobre a A∴A∴

Ordálias dos Graus; ordálias cegas; ordálias auto-impostas; afutilidade do vitimismo; como lidar com ordálias.

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Quase tudo que sei sobre
Ordálias

Neste artigo é abordado:

  • Contexto
  • Ordálias dos Graus
  • Ordálias Cegas
  • Ordálias auto-impostas
  • A futilidade do vitimismo
  • Como lidar com ordálias

Contexto

O termo Ordália ou Ordálio, do protogermânico uzdailiją”, “aquilo que foi conferido (a alguém)” e mais tarde do anglo-saxão ordǣl”, “julgamento, veredito” é o nome dado a uma forma de julgamento em que o testado é exposto a um desafio — quase sempre contendo grave perigo — em que a prevalência do testado supõe favor divino — razão pela qual também era chamada Judicium Dei, Juizo de Deus — e por consequência, seu direito.

Um exemplo de julgamento por ordália são as Águas da Amargura, que de acordo com o capítulo 5 do livro de Números do Pentateuco (Bamidbar na Torá), deveriam ser submetidas as mulheres acusadas de adultério. Se ela fosse adultera, a água se tornaria amarga dentro dela, sua barriga incharia, sua coxa cairia (um provável eufemismo para um prolapso uterino ou aborto) e seria maldita entre o povo. Se fosse inocente da acusação, se tornaria fértil e conceberia filhos.

Duas formas de julgamento por ordália famosos da idade média eram os julgamentos por combate e a resistência à tortura. Os julgamentos por combate eram basicamente duelos legalmente sancionados em que os contendores duelavam, as vezes até a morte, e o direito era exercido em favor do vencedor. Havia também situações em que um acusado era exposto a algum tipo de tortura sob a alegação de que se inocente, não sentiria dor nem sofreria mal algum. Claro que por esses procedimentos, muitos inocentes perderam seu direito e suas vidas.

Pelo que se lê nos rituais de algumas ordens iniciáticas nos dias de hoje, temos indícios de que desafios físicos e filosóficos nos quais o candidato arriscava a vida podem ter sido realmente aplicados no passado. Nos dias de hoje, quase todos esses testes são encenados nos rituais sem qualquer perigo imediato ao candidato.

Sendo União Pela Coragem, é um dos caminhos pelo qual se une a mente a uma única ideia, e é um dos assuntos de interesse da Santa Ordem que é referida por muitos como “Uma ordem de Ordálias”.

Ordálias dos Graus

Em nossa Santa Ordem, ninguém pode dar graus a ninguém. Diferente de sistemas nos quais o aspirante é admitido a um grau, e após admitido recebe instruções e segredos que o habilitam a operar naquele grau, na A∴A∴ primeiro você deve se tornar capaz de operar em um determinado grau para que então seu Instrutor meramente reconheça e formalize o seu avanço. Nesse avanço você contrai o Juramento e Tarefa daquele novo grau em que você recém tornou-se capaz de operar.

Um grau dado por alguém, ou um Juramento tomado precipitadamente tem pouco valor. Alguém poderia comprar um diploma de Direito, e até mesmo trapacear numa prova da OAB tornando-se credenciado a ela, mas isso não o tornaria magicamente capaz de operar o Direito.

Diplomas, medalhas, roupas vistosas e outras mostras de superioridade hierárquica podem ser atraentes para o não iniciado, mas em nossa Individual e Invisível Ordem, não possuem valor algum. Nas artes marciais por exemplo, uma faixa preta imerecida pode até impressionar os leigos, mas tê-la amarrada na cintura não trará ajuda alguma na hora de enfrentar um agressor.

É comum em nossas fileiras ouvir que a A∴ A∴ é uma Ordem de Ordálios . Aqui e ali temos referências às Ordálias que aguardam o aspirante. Em particular no Liber Collegii Sancti, no item 9 de cada um dos Juramentos de Probacionista à Dominus Liminis, é reforçado que o ordálio não é leve, e são dadas orientações de como se preparar. Transcrevo abaixo:

Probacionista: Ele se manterá casto e reverente para com o seu corpo, pois o ordálio da iniciação não é leve. Isso é de importância peculiar nos dois últimos meses de sua Probação. Neófito: Ele fortificará de todos os modos o seu corpo de acordo com o conselho de seu Zelator, pois o ordálio de iniciação não é leve. Zelator: De todos os modos ele estabelecerá controle perfeito de sua Consciência Automática de acordo com o conselho de seu Practicus, pois o ordálio de avanço não é leve. Practicus: Ele deverá de todos os modos estabelecer controle perfeito de sua inteligência de acordo com o conselho de seu Philosophus, pois o ordálio de avanço não é leve. Philosophus: Ele deverá de todos os modos estabelecer controle perfeito de sua devoção de acordo com o conselho de seu Dominus Liminis, pois o ordálio de avanço não é leve. Dominus Liminis: Ele deverá de todos os modos estabelecer controle perfeito de sua intuição de acordo com o conselho de seu Adeptus Minor, pois o ordálio de avanço não é leve.

O trabalho do Probacionista não visa torná-lo melhor em seu grau, mas habilitá-lo a operar como Neófito. Por sua vez, o trabalho do Neófito não visa torná-lo melhor como tal, mas sim torná-lo capaz de operar como Zelator, e assim por diante.

Sendo responsabilidade do Instrutor garantir a qualidade do avanço, ele deve verificar se o Irmão sob sua instrução se tornou capaz de operar no grau seguinte. Ele — ou o Superior dele dependendo do caso — prepara a Ordália se esta não se apresentar espontaneamente, e nela assim como nas ordálias medievais, o Instruído é exposto a certas influências com as quais ele deverá lidarAqui não é o Instrutor quem aprova ou reprova, mas o próprio Instruído se mostrará capaz ou não de lidar com aquilo.

Além da ordália intimamente ligada ao Juramento de cada grau, também cabe ao Instrutor aplicar testes relativos às tarefas assumidas junto com cada Juramento conforme perceba necessário, e o desempenho nestas tarefas servem de ponto de controle para perceber as fragilidades daquele aspirante em particular.

Em tudo isso é útil buscar um fino ajuste entre o extremo da misericórdia que resulta em fraqueza, e o extremo do rigor que resulta em tirania: Exigir perfeição sobre-humana em cada resultado é tão prejudicial quanto a mentalidade de permitir o avanço de alguém que se mostrou incapaz de lidar com as ordálias próprias de seu grau. Um Probacionista que não tenha cumprido seu Juramento bem o suficiente para operar como um Neófito, ainda que seja permitido avançar, precisará voltar às tarefas da Probação antes de ser capaz de seguir em frente. Como poderia alguém obter controle sobre algo que nem sabe que está ali? Da mesma forma cada um dos demais graus da Primeira Ordem se apoiam e/ou se equilibram no trabalho dos graus anteriores, e um alicerce fraco impedirá que a construção prossiga com regularidade e perfeição.

Ordálias Cegas

Além daquelas correlacionadas com os trabalhos dos graus, existem Ordálias Cegas. Estas ainda que inerentes a vida de todo ser humano e provavelmente a de tudo que é consciente, não são percebidas normalmente. Devido a natureza de seu trabalho, o aspirante está habilitado a perceber e lidar com essas ordálias que antes passariam desapercebidas como apenas mais um tropeço da vida mortal.

Esse tipo de ordália oferece duas grandes vantagens. Primeiramente, tanto a ordália quanto a forma como você reage a ela trarão desenvolvimento da Grande Obra de cada grau. De fato, algumas ordálias são necessariamente manifestações de seu próprio ser tais como Natureza, Fundações, Vacilações, Atrações e Repulsões, Aspiração, etc. principalmente quando aquilo está reprimido ou desequilibrado e busca vazão e expressão de maneira forçada e desarmoniosa. Em segundo lugar, elas possibilitarão um ponto de referência para saber quais os temas sobre os quais você deve se debruçar e quais desafios são mais urgentes de serem superados.

Um dos principais sintomas de uma ordália cega é a recorrência. Gosto muito de comida apimentada, e sempre que comia pimenta em excesso, passava mal do estômago, o que por sua vez era gatilho para uma crise de enxaqueca. Antes que eu percebesse a correlação, estava frequentemente com crises de enxaqueca. Por mais insignificantes que pimenta e enxaqueca possam parecer, era algo que prejudicava a minha condição normal de trabalho, e da qual eu não estava ciente. Precisei de muito mal estar e muitas crises de enxaqueca para identificar o problema e lidar com ele.

Quem não conhece uma pessoa que parece sempre ser atraída para relacionamentos problemáticos onde ela revive sempre o mesmo problema vez após vez, como se os parceiros fossem atores diferentes interpretando o mesmo papel? Ou quem sabe aquela pessoa cujas decisões a coloca repetidas vezes em desequilíbrio de suas fianças ou de sua saúde? E aquela pessoa cuja preguiça ou dispersão a impede de concluir o que quer que seja, muito menos dentro dos prazos?

Uma ordália cega se repetirá indefinidamente até que se lide com ela apropriadamente ou sua vitima pereça — pela ordália ou após ter vivido uma vida inteira a sofrendo. A questão pode até sumir por algum tempo antes de voltar, mas assim como a maré tem seu fluxo e refluxo, a ordália não solucionada o espera na próxima esquina.

Em quase toda narrativa de entretenimento — como livros, filmes e jogos eletrônicos — quanto mais o protagonista se aproxima da figura central do conflito, maiores dificuldades e resistência se apresentam. Quase sempre é depois de uma grave crise que o protagonista percebe aquela solução, que muitas vezes sempre esteve ali ao seu alcance. Por outro lado, resistência feroz e desproporcional pode indicar apenas que você está insistindo em algo incompatível com quem você é.

Ordálias auto-impostas

Vemos também aquelas ordálias que só existem enquanto o indivíduo que a sofre acredita que deve suportá-la. Talvez em algum momento do desenvolvimento da personalidade o indivíduo assimilou uma determinada conduta como parte do que ele considera “si mesmo”ou comprometeu com algo por tanto tempo e/ou com tanto de sua energia e esforço que agora está apegado demais para se livrar disso.

Uma mãe pode acreditar que faz parte de suas obrigações dar tudo para o filho. Talvez já idosa, acredite que não é compatível com quem ela é buscar proteção contra o filho usuário de drogas que saqueia a casa para sustentar o vício e age de maneira abusiva contra ela.

Pode ser que um homem acredite que seu valor é definido por sua capacidade de adquirir poder e riquezas, e passe a enxergar todo seu universo pessoal em termos de quanto dinheiro ele é capaz de produzir e conservar.

Um influenciador digital pode viver cada hora do seu dia preocupado em manter sua imagem, visualizações de seu conteúdo, fama, etc.

Acredito que são exemplos o suficiente para que se entenda o contexto: Algumas ordálias são alimentadas pelo próprio indivíduo. Elas podem ser assimiladas se estiverem em harmonia com a constituição do indivíduo, mas quando se trata de algo incongruente, insistir nessa luta traz desgaste de seus recursos materiais, intelectuais e emocionais em troca de resultados positivos quase nulos se houveremEventualmente, não importa o quanto o indivíduo nade contra a corrente, toda essa estrutura implodirá, o que com sorte trará alguma maturidade junto com o sofrimento.

Nisso o julgamento por ordália é um ótimo meio para verificar se algo está ou não em harmonia com o seu ser. Se você supõe que algo está alinhado consigo mesmo, e talvez até mesmo ouse um pouco mais e diga “Isto está de acordo com minha Verdadeira Vontade”, mas mesmo após repetidas tentativas ao longo de muito tempo, experimentando as mais diversas abordagens, aquilo não te traz nada além de sofrimento, desgaste e tristeza, pode ser que esteja na direção errada. “Sucesso é vossa prova!”

Nesses casos, a Ordália se desfará tão logo o indivíduo perceba a armadilha. Tão logo perceba que não há Vontade sustentando aquele mero desejo.

A futilidade do vitimismo

Seja qual for a origem da ordália, não faz sentido encará-la com vitimismo. Não adianta esperar que alguém ou alguma divindade vá resolvê-la por você. Reconheço que o mundo é repleto de coisas desagradáveis ao gênero humano. Por exemplo, é desagradável que um jovem órfão crescido nas favelas, sem oportunidades de estudo e sem figuras que lhe orientem tenha muito mais dificuldade de navegar certos aspectos da existência que aqueles que nasceram em uma família próspera e equilibrada.

Se essa imagem é tão desagradável para você ao ponto que decida assumir uma luta para mudar isso, parabéns, você está diante de uma ordália todinha sua: Você e outros que abraçam a causa enfrentarão a ordália da injustiça social e vencerão ou não. Enquanto isso o fato permanece: O jovem que nasceu em desvantagem precisará solucionar a ordália dele por si mesmo. Ou ele encontra uma forma de navegar esses caminhos que lhe são difíceis, encontra outros caminhos, ou padecerá esta ordália por toda vida.

Ainda que você queira e possa solucionar a ordália do outro com um passe de mágica, você acredita possuir entendimento suficiente para saber que aquilo é o melhor para ele e para o todo? Você acredita ter direito de cercear do próximo a oportunidade de lidar com seus próprios desafios?

Citando de Uma Declaração Sobre Thelema (negritos por minha conta):

O primeiro erro ali é uma suposição implícita de que há algo errado com o Universo, e que além disso se está tão insidiosamente obcecado com o Trance do Sofrimento que se falha completamente na tarefa de resolver o enigma do Sofrimento, e segue a vida com o gemido de um animal machucado “Tudo é Sofrimento”. O segundo erro é ainda maior, pois envolve o complexo do Ego. Ter pena de outra pessoa implica que você é superior a ela, e você falha em reconhecer o direito absoluto dela de existir como ela é. Você se impõe como superior a ela, um conceito completamente oposto à ética de Thelema — “Todo homem e toda mulher é uma estrela” e cada ser é uma Alma Soberana. Portanto, uma breve reflexão será suficiente para mostrar o quão completamente absurda qualquer atitude do tipo é, no que diz respeito aos fatos metafísicos subjacentes.

Como lidar com Ordálias

A fórmula das Ordálias desta era não é de Justiça, mas de Ajustamento. Recomendo uma reflexão a este respeito quanto a substituição do 20º Arcano Maior do Tarô que era chamado “O Julgamento” por aquele que no Taro de Thoth foi chamado “O Aeon”. Não se trata de “certo” e “errado”. Não se trata de impor um ponto de vista, força bruta e obstinação.

Se há uma muralha no seu caminho, tentar quebrá-la no soco ou dar de cara com ela repetidas vezes é muito menos eficiente do que dar a volta ao redor dela, quem sabe invocar martelo ou dinamite em seu auxílio. Talvez ao invés de destruir ou transpor essa parede, você possa torná-la sua, e construindo outros elementos ao redor, fazer dela parte do seu castelo. Talvez você queira esculpi-la ou pintar nela uma obra de arte.

O primeiro passo em lidar com uma ordália é identificá-la, afinal se você não percebe a questão, não poderá lidar com ela. Para isso o diário será de grande ajuda. Quais os desafios recorrentes de sua vida? Quais situações repetidamente são capazes de te tirar de seu equilíbrio e colocá-lo numa postura de reatividade? O que te preocupa? O que te perturbou tanto no passado que mesmo após muito tempo ainda te causa ressentimento? O que o impede de realizar o que você se propõe, principalmente o Juramento/Tarefa de seu grau?

Uma vez identificada, caso você faça terapia será interessante abordar tal tema com seu terapeuta. Falar sobre a ordália ainda que para si mesmo e em linguagem escrita, como no diário por exemplo, ajuda a analisar — dividir em pedaços menores — o funcionamento da mesma. O que faz com que ela surja? Ela está sempre ali ou se manifesta em ciclos? Quais os gatilhos da fase aguda dela? Por qual porta ela entra? De que forma ela é capaz de perturbar seu equilíbrio, ou seja, qual é o volante com o qual ela influencia a direção da sua vida?

Crie hipóteses sobre o funcionamento da ordália e as teste. Teorize abordagens para solucioná-la e as teste. Descubra quais abordagens tem sido repetidas sem sucesso, e quais você nunca experimentou antes.

Algumas ordálias não se desfazem por esforço ativo. Com essas, busque se posicionar como expectador e entender o que você pode aprender com ela, principalmente sobre si mesmo. Busque meios para que ela se torne gradualmente menos capaz de ter poder sobre o que você sente e como você reage. Enquanto isso você amadurece.

Como cantava Raul Seixas em Faça, Fuce, Force:

Faça, Fuce, Force, Mas!
Não fique na fossa!
Faça, fuce, force, Mas!
Não chore na porta!
Faça, fuce, force, Vá!
Derrube essa porta!
Trace, fuce, force, Vá!
Que essa chave é torta!

Os meus fantasmas são incríveis, fantásticos, extraordinários
Se fantasiam de Al Capone nas noites que tenho medo de gangsters
Abusam de minha tendência mística sempre que possível
Os meus fantasmas tornaram minha solidão em vício
E minha solução em Status Quo

Conclusão

No caminho iniciático, principalmente na Santa Ordem, o aspirante deve se manter atento aos desafios e percalços de sua trajetória. Cada ordália tem muito a lhe ensinar sobre si mesmo e sobre sua relação com o mundo. Cada ordália com a qual se lida lhe torna mais apto. Cada ordália com a qual se lida lhe torna mais livre.

Encerro citando Liber Librae:

(…)

1. Então saiba que já que o homem nasce neste mundo em meio à Escuridão da Matéria e à disputa de forças conflitantes; portanto, seu primeiro esforço deve ser o de buscar a Luz através de sua reconciliação.

2. Então, tu que tens provações e problemas, regozija-te por causa deles, pois neles há Força, e por sua via se abre um caminho para a Luz.

3. Como de outra forma, ó homem, cuja vida é apenas um dia na Eternidade, uma gota no Oceano do tempo; como, se tuas provações não fossem muitas, tu poderias purificar tua alma da impureza da terra?

É só agora que a Vida Superior é ameaçada por perigos e dificuldades; não tem sido sempre assim com os Sábios e Hierofantes do passado? Eles foram perseguidos e injuriados, eles foram atormentados pelos homens; no entanto através disso também aumentou sua Glória.

4. Portanto alegra-te, Ó Iniciado, pois quanto maior a tua prova, maior o teu Triunfo.(…)

Sim, quanto maior a tua prova, maior o teu Triunfo!


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